Os moradores da comunidade Paraisópolis, na zona sul da cidade de São Paulo, resolveram assumir por conta própria a gestão da crise sanitária por conta da pandemia ao perceberem que as políticas públicas não chegariam às favelas.
Arregaçaram as mangas e escolheram 420 voluntários para atuarem como presidentes de rua com a responsabilidade de monitorar e cuidar de pelo menos 50 casas cada um. A iniciativa consegue alcançar 21 mil casas da comunidade que tem cerca de 100 mil moradores.
Os voluntários recebem treinamento e, além de monitorar e conscientizar os moradores para que fiquem em casa inclusive combatendo as chamadas fake news, distribuem doações e buscam socorro quando necessário.
Com o dinheiro de uma vaquinha eles conseguiram contratar três ambulâncias, uma delas com UTI, mais dois médicos, três enfermeiros e dois socorristas que atendem à comunidade em um regime de 24h.
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